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Associados da ADPERGS lançam livro sobre educação em Direitos

Os associados Arion Escorsin de Godoy e Domingos Barroso da Costa lançam, nesta sexta-feira (31), o livro Educação em Direitos e Defensoria Pública – Cidadania, Democracia e Atuação nos Processos de Transformação Política, Social e Subjetiva. O lançamento será às 17h, no Solar Coruja, localizado na Rua Riachuelo, nº 525, em Porto Alegre.

Para Domingos Barroso da Costa, a obra é uma forma evidenciar o papel do defensor público frente às desigualdades. “O livro é fruto de muita inquietação diante do atual contexto social e de seus reflexos na realidade encarada por nós”, esclarece. “O enfrentamento quotidiano de um sistema que funciona para eternizar condições de opressores e oprimidos nos fez refletir sobre o que, na história do Brasil, legitima a existência da Defensoria Pública”, complementa. Ele defende ainda que o livro sirva como um auxílio para reforçar essa função do órgão. “Tentamos superar a simples reprodução de conhecimento que tanto criticamos para contribuir no processo de construção de uma Defensoria Pública consciente de si, da importância fundamental de seu papel na dinamização das relações de poder e redução das desigualdades sociais”, conta.

Já Arion Escorsin de Godoy enxerga o potencial de aplicação da teoria. “Procuramos demonstrar, através do texto, como são necessários novos olhares, que aliem teoria e prática na consolidação da Defensoria Pública enquanto Instituição essencial ao fortalecimento da democracia brasileira”, explica. Ele justifica como esse reforço para o pensamento crítico ajuda o defensor público na execução do seu dever. “Além do material voltado à educação em direitos produzido com o primordial apoio da ADPERGS, temos conseguindo excelentes números de soluções autocompositivas de conflitos, a partir do que denominamos Dia do Consenso. Colocando em prática as ideias que trabalhamos no livro, somente neste mês de outubro alcançaremos aproximadamente setenta acordos”, lembra.

O prefácio da obra ficou a cargo da presidente da ANADEP, Patrícia Kettermann. “O livro, no seu enfoque, quebra um paradigma com relação aos demais que tratam sobre Defensoria Pública: vai além da análise jurídica, proporcionando um olhar psicanalítico e sociológico a temas cujo domínio pelas Defensoras e Defensores Públicos deveria ser obrigatório”, declarou.

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